Esta música ouvi num concerto, na primeira vez que fui a São Miguel.
Ilhas de Bruma, Manuel Medeiros Ferreira
Ainda sinto os pés no terreiro
Que os meus avós bailavam o pézinho
A bela aurora e a sapateia
É que nas veias corre-me basalto negro
E na lembrança vulcões e terramotos
Por isso é que sou das ilhas de bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra
Se no falar trago a dolência das ondas
O olhar é a doçura das lagoas
É que trago a ternura das hortênsias
E no coração a ardência das caldeiras
Por isso é que sou das ilhas de bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra
Trago o roxo a saudade esta amargura
E só o vento me ecoa na lonjura
Mas trago o mar imenso no meu peito
E tanto verde a indicar-me a esperança
Por isso é que eu sou das ilhas de bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra
É que nas veias corre-me basalto negro
No coração a ardência das caldeiras
O mar imenso me enche a alma
E tenho verde, tanto verde a indicar-me a esperança
Por isso é que sou das ilhas de bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra"
Adoro a letra e a música. Só encontrei esta versão, mas cá vai!
http://www.youtube.com/watch?v=xANEcNQPqPI
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1 comentário:
É muito bonita esta canção, sim sra. Ouço-a muitas vezes no Peter do Faial.
Também já me corre basalto nas veias...é que desta vez estive uma manhã literalmente à "procura do basalto" na cidade da Horta com um vulcanólogo.
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